Você pensa que a alimentação é uma das principais maneiras de recompensa e de prazer?
Pode comer o quanto quiser e merece? Ela conforta e acalma?
Que pode controlar o quanto comer?
Na sua família, a alimentação foi um modo de demonstrar afeto e comemoração?
A compulsão alimentar dá uma sensação de distanciamento dos problemas que não sabe como resolver?
MAS O QUE É O COMER COMPULSIVO?
É o comer com perda de controle em resposta a algum desconforto.
DE ONDE VEM ESSE DESCONFORTO?
O desconforto pode ser originado:
1. | de um dia estressante |
2. | de uma discussão com um familiar, amigo ou pessoa amada |
3. | quando se fica doente e com dor |
4. | ao se provar uma roupa que não cabia |
5. | ao se sentir eufórico por acontecer algo muito bom conosco |

O QUE TEM EM COMUM POR TRÁS DESSES EVENTOS?
São as sensações fisiológicas difíceis de tolerar – as emoções tais como raiva, tristeza, vergonha, culpa, ansiedade, etc. Outras pessoas nem sabem nomear as sensações.
O comer compulsivo funciona para amenizar o desconforto emocional de imediato, mas a longo prazo, recorrer à comida para evitar desconfortos emocionais, pode levar à tristeza, à vergonha e à culpa que podem reduzir a autoestima.
ASSIM, não é a melhor saída para lidar com o desconforto emocional!
MAS COMO SAIR DESSE CICLO VICIOSO? COMO A PSICOLOGIA VÊ TUDO ISSO?

MODELO DE REGULAÇÃO EMOCIONAL DA COMPULSÃO ALIMENTAR
O foco deve concentrar-se na quebra da relação entre os seus pensamentos e a necessidade de usar a comida para se autoregular. Existem técnicas na psicologia que podem ajudar a quebrar esse ciclo. Elas ajudam a:
1. | Saber por que sente tanta vontade de comer quando está estressado |
2. | Identificar as emoções que desencadeiam o comer compulsivo e como lidar de forma mais adequada com elas |
3. | Aprender habilidades para lidar com incômodos e aborrecimentos de maneiras novas e não seguir o impulso de comer |

Áreas diferentes do cérebro são utilizadas para atingir esses 3 objetivos e elas se relacionam entre si.



Podemos utilizar uma outra forma de pensar, o chamado pensamento dialético que nos proporciona uma alternativa ao “tudo ou nada” que pode aprisionar a sua mente. O pensamento fica mais flexível e permite aceitar comportamentos aparentemente contraditórios enquanto você avança no seu tratamento sem se autojulgar. O autojulgamento só gera sofrimento.
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CRM 61.696-SP | Médica formada há 37 anos utiliza a abordagem da MEDICINA FUNCIONAL (visão do ser humano nos seus aspectos físico, mental, emocional e existencial) aliada ao uso da ACUPUNTURA, da FITOTERAPIA CHINESA e da PSICOTERAPIA para tratar a pessoa de acordo com suas necessidades em uma visão integrativa para retomar /manter a saúde.